Método Therasuit
Sobre o Método Therasuit
Desenvolvido em 2002 por um casal de Fisioterapeutas, Izabela e Richard Koscielny, que tem uma filha com paralisia cerebral, o Método Therasuit ganhou um grande alcance na área da saúde, pelo seu potencial na promoção de melhora funcional.
A metodologia é um treinamento neurointensivo. Destacamos que o neurointensivismo agrega conhecimentos da medicina intensiva e neurologia, direcionados para o cuidado e atenção a pacientes em quadros críticos – em sua maioria, associados a doenças neurológicas.
O que é o Método Therasuit?
O Método Therasuit é uma modalidade de treinamento neurointensivo. No protocolo, o paciente utiliza uma órtese dinâmica (veste terapêutica) associada com o uso da Unidade de Exercício Universal (gaiola).
O profissional realiza com o indivíduo um treinamento intensivo de estimulação motora, buscando fortalecer o potencial do paciente e atuar em suas dificuldades.
O programa é elaborado com um planejamento terapêutico embasado nas queixas motoras destacadas pelo paciente e seus familiares, O Método Therasuit busca reduzir reflexos patológicos e contribuir no estabelecimento de padrões de realização de movimentos mais funcionais e adequados.
Quais são as indicações do Método Therasuit?
O Método Therasuit promove mudanças funcionais relevantes para pacientes com a Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor, Autismo, Síndrome de Down, Paralisia Cerebral, Mielomeningocele e outras doenças não progressivas da infância.
Adultos que sofreram Lesão Medular, AVC e Traumatismo Cranioencefálico também têm indicação para essa metodologia.
Qual a diferença entre Fisioterapia convencional e Therasuit?
1. Tempo de estímulos, na fisioterapia convencional no Crie o tempo de sessão é de 45 minutos, já no Therasuit são de 3 a 4 horas por dia.
2. A Therasuit possui uma veste elástica que proporciona inúmeros benefícios para a biomecânica musculoesquelética da criança auxiliando em melhora do controle do corpo, pois através das ancoragens elásticas é possível realizar ativações musculares específicas para cada demanda que a criança necessita, veste essa que só é permitida ser usada por profissionais qualificados e certificados no método.
3. Possibilidade de maior uso e variedades de recursos terapêuticos devido ao maior tempo de terapia.
4. Uso da gaiola terapêutica com associação de cintos pélvicos para suspenso terapia, uso depolias para fortalecimento muscular isolado e facilitado.
5. Realização de treinos locomotores longos com associação de recursos auxiliares, como esteira com suspensoterapia para crianças que não conseguem ficar em pé sozinhas.
6. Tempo de ortostatismo adequado para a demanda de cada criança, o que é fundamental em toda criança após os 11 meses de vida fique em pé mesmo que necessite de ajuda de terceiros ou de equipamentos.
7. Uso da veste+gaiola auxiliando na questão têmporo-espacial e de centro de gravidade no spider.